O conceito de Centro de Controle Operacional (CCO) surgiu no contexto de operações complexas que exigem monitoramento e gerenciamento contínuos para assegurar praticidade e segurança.
Originalmente desenvolvido para indústrias como aviação e manufatura, o CCO se tornou uma ferramenta indispensável em diversos outros setores, como transporte público, concessionárias de rodovias e empresas de engenharia.
A importância do CCO reside em sua capacidade de centralizar funções críticas como monitoramento em tempo real, resposta a incidentes, gerenciamento de recursos e análise de dados.
Possibilita, assim, uma visão unificada das operações, facilitando a tomada de decisões rápidas e informadas. Em setores como o de concessionárias de rodovias, onde questões de segurança e eficiência são pontos super considerados, o CCO desempenha um papel vital na coordenação de atividades, redução de riscos e otimização de recursos.
O Centro de Controle Operacional é, portanto, um componente na gestão de operações complexas, oferecendo uma infraestrutura que potencializa a produtividade.
Interessado em saber mais sobre como um CCO pode beneficiar sua operação? Continue a leitura em nosso artigo completo, preparado pela Kartado a nossos leitores.
Conteúdo:
ToggleO que é Centro de Controle Operacional (CCO)?
Nas Concessionárias de Rodovias, o Centro de Controle Operacional (CCO) é a área responsável pelo monitoramento diário do trecho concessionado. O serviço é feito durante 24h por dia, por meio de câmeras de videomonitoramento e viaturas de inspeção. Cabe a esta área monitorar o tráfego, atender às chamadas de emergência e acionar os serviços de atendimento mais adequados para cada tipo de ocorrência.
Os operadores do CCO são os olhos e ouvidos da rodovia, pois tem o controle da estrada nas mãos. Para isso, trabalham em uma sala onde ficam os monitores de vídeo que transmitem em tempo real as imagens das câmeras instaladas nas rodovias e outros instrumentos de monitoramento – como os dados das estações meteorológicas da estrada, dos contadores de tráfego, atendimento dos telefones de emergência da rodovia.
Caso necessite, o cliente pode pedir auxílio através do telefone disponibilizado pela concessionária. A ligação feita é direcionada automaticamente para o CCO, que identificará o local exato em que o cliente se encontra e fará o acionamento dos recursos internos (guinchos, caminhão de combate à incêndios, ambulâncias, por exemplo) e externos (bombeiros, defesa civil, dentre outras).
A Polícia Militar Rodoviária também está presente no CCO e faz o monitoramento através das câmeras, fiscalizando os clientes e acionando viaturas em ocorrências onde a presença do órgão se torna necessária.
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Além disso, também possui todo o histórico de dados, que pode ser utilizado para comprovar, de forma mais assertiva, o atendimento de notificações, com a execução do serviço no prazo, reduzindo o risco de recebimento de multas contratuais.
Sem dúvidas, o principal benefício é ter um controle de longo prazo de todas intervenções e monitoramentos realizadas em cada ativo, correlacionadas, inclusive, com as ações emergenciais executadas pelas equipes de conservação de rotina de uma forma muito simples.
Qual a função do controle operacional?
O Controle Operacional (também conhecido como Centro de Controle Operacional ou CCO) tem um papel crucial em empresas de diversos setores, incluindo concessionárias de rodovias e empresas de engenharia.
O objetivo principal é monitorar, gerenciar e otimizar as operações em tempo real para garantir eficiência, segurança e conformidade com regulamentos e padrões.
Em suma, abaixo listamos algumas das principais funções que o CCO pode desempenhar dentro de uma empresa:
Monitoramento em tempo real
O CCO está constantemente monitorando todas as operações da empresa. Em concessionárias de rodovias, isso pode incluir o tráfego, condições da estrada e incidentes. Em empresas de engenharia, o foco pode estar na supervisão das obras em andamento.
Resposta a incidentes
O CCO é frequentemente responsável por coordenar a resposta rápida a qualquer tipo de incidente, seja um acidente de tráfego em uma rodovia ou um problema de segurança em um canteiro de obras.
Gerenciamento de recursos
Otimizar a alocação de recursos como pessoal, equipamentos e materiais é uma função crítica do CCO, particularmente importante em projetos de engenharia, onde o uso e gestão de recursos faz uma diferença significativa nos custos.
Análise de dados
Coletar e analisar dados para avaliar o desempenho das operações e identificar áreas para melhoria é outra função chave. Estamos falando de tudo, desde a análise de padrões de tráfego até a avaliação da produtividade da equipe de construção.
Comunicação e coordenação
Manter todas as partes interessadas informadas e coordenadas é uma função vital. Em concessionárias de rodovias, estamos falando sobre a comunicação com agências de transporte, polícia e serviços de emergência.
Conformidade e documentação
Garantir que todas as operações estejam em conformidade com as leis e regulamentos pertinentes é super importante, é acompanhado de documentação rigorosa, vital para auditorias e análises futuras.
Conforme pode ver até o momento, o CCO é o núcleo que mantém as operações de uma empresa funcionando. Em setores como concessionárias de rodovias e engenharia, onde as operações são complexas e os riscos são altos, um CCO bem planejado é absolutamente vital para o sucesso da empresa.
Como estruturar um CCO?
Você sabe como montar e estruturar um CCO? Separamos alguns passos para começar.
1. Defina objetivos claros
Antes de criar um Centro de Controle Operacional (CCO), determine objetivos claros e específicos que este centro deverá atingir. Estes objetivos variam desde aumentar a eficiência operacional até melhorar os padrões de segurança.
Ao ter objetivos claros, você cria um caminho definido para a equipe seguir, facilitando a tomada de decisões estratégicas e operacionais. Uma vez definidos, esses objetivos devem ser comunicados a todas as partes interessadas para garantir alinhamento e foco em toda a organização.
2. Estabeleça um plano de contingência
Um CCO deve estar preparado para enfrentar situações de emergência e imprevistos que possam surgir durante as operações. A criação de um plano de contingência robusto é, portanto, um diferencial importante.
Este plano deve incluir procedimentos para diferentes tipos de crises, sejam elas falhas tecnológicas, desastres naturais ou outros incidentes. Treine sua equipe para que todos saibam exatamente o que fazer em caso de emergência, e realize simulações periódicas para testar a eficácia do plano.
3. Escolha as métricas e KPIs adequados
O sucesso de um CCO depende muito da qualidade das métricas e indicadores de desempenho (KPIs) que são monitorados. Estes devem ser cuidadosamente selecionados para alinhar-se com os objetivos definidos anteriormente.
Por exemplo, se a eficiência operacional é um objetivo, métricas como tempo de resposta a incidentes, utilização de recursos e custos operacionais são relevantes. Ter KPIs claros permite que o CCO avalie o desempenho das operações de forma objetiva e faça ajustes conforme a necessidade.
4. Implemente tecnologias de monitoramento
Um CCO deve ter acesso a tecnologias que permitam o monitoramento em tempo real de todas as operações e dados. Neste caso, estamos nos referindo a sistemas de gerenciamento de dados, câmeras de vigilância, softwares de rastreamento de veículos e ferramentas de análise de dados.
A escolha da tecnologia deve estar alinhada com as necessidades específicas da operação. Por exemplo, um CCO de uma concessionária de rodovias pode necessitar de um sistema sofisticado de monitoramento de tráfego, enquanto um CCO em um ambiente de fabricação prioriza sensores e sistemas de controle de qualidade.
Seguindo essas dicas, você estará no caminho certo para estabelecer um Centro de Controle Operacional com bons resultados, que não apenas melhora as operações, mas também ajuda a atingir objetivos estratégicos da empresa.
O investimento em planejamento, tecnologia e treinamento traz retornos significativos em termos de desempenho operacional, segurança e até mesmo em produtividade.
5. Forme uma equipe especializada
Um dos primeiros passos na criação de um Centro de Controle Operacional (CCO) é a formação de uma equipe qualificada e especializada. O conhecimento técnico e experiência em áreas pertinentes, como gerenciamento de operações, tecnologia da informação, e segurança, são fundamentais para o sucesso do CCO.
A equipe deve ser capaz de interpretar dados, tomar decisões rápidas e resolver problemas sob pressão. Procure profissionais com um histórico comprovado em suas respectivas áreas e que sejam adaptáveis a um ambiente em constante mudança.
6. Mantenha a comunicação constante
Um CCO depende de uma comunicação clara e contínua, tanto internamente entre membros da equipe, quanto externamente com outras partes da organização ou agências externas.
Utilize sistemas de comunicação confiáveis e estabeleça protocolos para assegurar que todas as informações sejam disseminadas de forma precisa. Em situações de emergência ou incidentes críticos, a capacidade de comunicar-se de forma clara e objetiva fará toda a diferença entre uma resolução bem-sucedida e falha operacional.
7. Realize treinamentos regulares
O treinamento regular será essencial para manter a equipe do CCO atualizada sobre as melhores práticas, novas tecnologias e procedimentos operacionais. Estamos falando desde treinamento em simulações de cenários de crise até atualizações sobre novas ferramentas de software ou mudanças regulatórias.
Os treinamentos devem ser planejados para cobrir uma ampla gama de tópicos pertinentes e devem ser atualizados regularmente para refletir as mudanças nas operações e tecnologias.
8. Faça análises de incidentes e melhorias contínuas
Após cada incidente significativo ou evento operacional, é vital realizar uma análise pós-ação para entender o que funcionou, o que não funcionou e onde melhorias podem ser feitas.
Essas análises fornecem insights que serão usados para refinar estratégias e táticas. Além disso, um foco em melhoria contínua ajudará o CCO a se adaptar às mudanças nas condições operacionais, tecnológicas e regulatórias.
Utilize as métricas e KPIs estabelecidos para medir o desempenho ao longo do tempo e identificar áreas para melhoria.
Chegamos ao fim das dicas! E, claro, ao implementar essas dicas, você estará mais bem preparado para criar um Centro de Controle Operacional que não apenas atende às necessidades atuais de sua organização, mas também é flexível o suficiente para se adaptar às mudanças futuras.
A combinação de uma equipe especializada com treinamento regular e um compromisso com a melhoria contínua é a chave para um CCO bem implementado, não se esqueça disso!
Quais as responsabilidades do Centro de Operações da concessionária?
O Centro de Operações de uma concessionária de rodovias serve como núcleo neurálgico para o monitoramento, gerenciamento e coordenação das atividades ao longo das vias sob sua responsabilidade.
Este centro assegura a segurança dos usuários da rodovia, a eficiência do tráfego e a manutenção adequada da infraestrutura.
Monitoramento de tráfego
Uma das responsabilidades primordiais do Centro de Operações é o monitoramento contínuo do tráfego.
Utilizando uma combinação de câmeras, sensores e outros dispositivos tecnológicos, o centro mantém um olhar atento sobre as condições do tráfego, identificando qualquer anormalidade como congestionamentos, acidentes ou condições climáticas adversas que possam afetar a circulação.
Resposta a emergências
Em caso de acidentes ou outras situações de emergência, o Centro de Operações é responsável por coordenar a resposta rápida, mobilizando recursos como equipes de resgate, guinchos e veículos de manutenção para o local afetado.
Manutenção da infraestrutura
Outra função vital é a supervisão da manutenção da infraestrutura da rodovia. Isso inclui a verificação regular das condições da via, bem como a coordenação de reparos e manutenções preventivas, como a requalificação do asfalto, reparos em pontes e a manutenção de sinalizações e iluminação.
Informação ao usuário
O Centro também tem a responsabilidade de informar os usuários sobre as condições da rodovia, seja por meio de painéis de mensagens variáveis, aplicativos móveis ou canais de comunicação social. Alguns também costumam usar rádio.
Coleta e análise de dados
Por fim, o centro coleta e analisa dados para melhorar continuamente as operações e a segurança. Envolve, assim, a análise de padrões de tráfego, registros de incidentes e feedback dos usuários.
O Centro de Operações da concessionária de rodovias desempenha um papel multifacetado que vai desde o monitoramento em tempo real até a coordenação de manutenção e emergências, visando sempre a segurança, eficiência e conforto dos usuários da rodovia.
Por que a área de Engenharia precisa de um sistema assim como a área de Operações (CCO)?
Hoje em dia, a tecnologia da informação está presente em tudo, certo? E não é diferente nas rodovias.
A concessionária responsável pela rodovia precisa cumprir algumas funções administrativas para manter a qualidade do trecho concedido. Essas funções são divididas em áreas, como por exemplo a área de Controle Operacional e a área de Engenharia.
Para não ficar para trás, todas essas áreas precisam se atualizar tecnologicamente, e, por consequência, digitalizam os processos e melhoram os resultados como um todo.
O Centro de Controle Operacional, por exemplo, possui hardwares e softwares especializados que ajudam no dia a dia da área. E, não deveria ser diferente na área de Engenharia, certo? Por isso, nesse artigo, vamos te explicar por que a área de engenharia precisa de um sistema assim como a área de operações (CCO).
Como mencionado, essa área tem como base a tecnologia, que ajuda no monitoramento dos trechos da concessão, seja com hardware (câmeras de videomonitoramento, sensores, telefones, etc), ou softwares (sistemas de computadores que organizam os dados coletados, geram indicadores, apontam o local exato da solicitação, etc).
O foco da área de CCO é a segurança viária, seja na prevenção de acidentes ou no atendimento de ocorrências em andamento. Também existem outras áreas responsáveis por manter a segurança viária, como a de Engenharia. Porém, muitas vezes, essa área sofre com a falta de organização dos processos e dados coletados no monitoramento da rodovia.
O que é e o que faz a área de Engenharia?
A área de Engenharia, de forma geral, precisa fazer a gestão de ativos da rodovia, que consiste no acompanhamento dos ativos através de registros de implementação, fiscalização/monitoramento, manutenção, e até mesmo substituição. Alguns exemplos de ativos são: pavimento; sinalização; dispositivos de contenção, obras de artes especiais (OAEs); elementos de drenagem; entre outros.
Sabemos que não é fácil monitorar simultaneamente centenas de quilômetros e milhares de ativos, para identificar e realizar manutenções. Ainda mais quando a concessionária precisa planejar e executar as obras e reparos que as solucionam, dentro do orçamento que mantenha o retorno projetado da concessão para os investidores.
Esse fator se agrava quando as concessionárias utilizam meios manuais (papel e caneta, planilhas) para executar tais monitoramentos. Além disso, a falta de manutenção dos problemas compromete a segurança dos usuários, causando acidentes. Tragédias essas que, além de gerar ainda mais estragos na rodovia (e consequentemente mais tarefas a serem realizadas pelo CCO), ainda arriscam milhares de vidas. Outro problema são as notificações e multas geradas pelos órgãos reguladores, que vem como consequência dos problemas citados anteriormente.
A boa notícia é que atualmente o próprio levantamento e monitoramento de dados em campo, por exemplo, podem ser otimizados por meio de aplicativos como o da Kartado.
Tecnologias que ajudam na área de Engenharia
Um bom plano de gestão de ativos deve considerar tanto as ocorrências rotineiras, quanto os monitoramentos periódicos e mais detalhados dos ativos das rodovias. Quando o objetivo é minimizar os custos necessário para manter a qualidade dos ativos, é indispensável correlacionar as patologias evidenciadas e melhorar a análise com conceitos de temporalidade com o passar dos anos nas concessionárias.
Para iniciar esse processo, é necessário que haja um bom cadastro dos ativos da concessão. No geral, as empresas já possuem isso, porém têm dificuldade em mantê-lo atualizado e em estimar curvas de desgaste, vida útil e custos envolvidos na manutenção de cada elemento.
O motivo disso é que dificilmente existe uma base de dados onde as inspeções, monitoramentos e intervenções ou recuperações estão vinculadas, de forma sequencial aos ativos.
A dificuldade para operacionalizar isso manualmente é imensa, visto que existem desvios de estaqueamento com anotações manuais, dificuldade em digitalizar e manter as informações em planilhas interligadas, e em atualizar estas bases após obras que modifiquem ou suprimam alguns ativos.
Dados estruturados
Quando a empresa consegue ter estes dados estruturados com o apoio de algum sistema digital, tudo fica mais fácil. Com os dados da conservação de rotina e dos planos de manutenção provenientes das monitorações, é possível usar os dados do sistema para produzir inteligência no planejamento.
Assim, as intervenções passam a ser mais eficientes e, com o tempo, os principais indicadores de desemprenho dos ativos passam a apresentar menos comportamentos inesperados, salvo quando acontecem acidentes, é claro.
Com isso, as concessionárias são capazes de atuar de forma preditiva, criando modelos de desempenho. Isso, na indústria, é chamado de Manutenção 4.0. A ideia é que cada vez mais o software adotado pela organização otimize os processos, ajudando a eliminar os prejuízos com manutenções repentinas e auxiliando no planejamento das atividades.
A seguir, você pode ver de forma resumida as vantagens de adotar um sistema digital:
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