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Matriz energética mundial | Quais são as principais?

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Fonte da imagem: Uns Plash

A matriz energética mundial é a combinação de diferentes fontes de energia utilizadas para suprir a demanda global por eletricidade, calor e transporte. 

É composta por fontes renováveis e não renováveis. As principais fontes não renováveis incluem petróleo, gás natural e carvão mineral, que, apesar dos avanços tecnológicos e das políticas de descarbonização, ainda desempenham um papel significativo na geração de energia.

Fontes renováveis, como hidrelétricas, energia solar, eólica, biomassa e geotérmica, vêm ganhando destaque devido aos esforços globais para reduzir as emissões de carbono e combater as mudanças climáticas. 

Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) mostram que, até 2050, o óleo e o gás natural continuarão presentes na matriz energética mundial, destacando a necessidade de uma transição energética equilibrada.

A transição energética envolve a substituição gradual dos combustíveis fósseis por fontes de energia mais limpas. No entanto, essa transição deve ser justa e inclusiva, garantindo a arrecadação de recursos e direcionando investimentos para o desenvolvimento sustentável. 

No Brasil, por exemplo, a matriz energética tem se diversificado com o aumento da participação de fontes renováveis, embora o setor de petróleo e gás ainda seja necessário para a economia nacional.

E, claro, no artigo de hoje, a Kartado falará um pouco mais sobre matriz energética mundial. Vem conosco!

Qual é a matriz energética mundial?

A matriz energética mundial refere-se à combinação de diferentes fontes de energia utilizadas globalmente para atender às demandas por eletricidade, aquecimento e transporte. 

Ela abrange muitos tipos de fontes de energia, desde os combustíveis fósseis tradicionais, como petróleo, gás natural e carvão, até fontes renováveis, como energia hidrelétrica, solar, eólica, biomassa e geotérmica. 

A matriz energética é um reflexo das escolhas e capacidades energéticas de cada país e varia de uma região para outra, influenciada por fatores econômicos, tecnológicos e ambientais.

Como é composta a matriz energética mundial?

A matriz energética mundial é composta por uma mistura de fontes de energia renováveis e não renováveis. 

As fontes não renováveis, que ainda dominam a matriz, incluem:

  • Petróleo: Utilizado principalmente no setor de transportes, petróleo é uma das principais fontes de energia global, fornecendo combustível para veículos, aviões e navios.
  • Gás natural: Utilizado tanto para geração de eletricidade quanto para aquecimento, o gás natural é valorizado por suas menores emissões de carbono em comparação com outros combustíveis fósseis.
  • Carvão: Uma fonte de energia significativa para a geração de eletricidade, especialmente em países como a China e a Índia, devido ao seu baixo custo e abundância.

As fontes renováveis, que têm ganhado crescente participação na matriz energética mundial, incluem:

  • Energia hidrelétrica: Uma das principais fontes renováveis, a energia hidrelétrica utiliza a força da água em movimento para gerar eletricidade.
  • Energia solar: Aproveita a luz solar para gerar eletricidade, sendo uma fonte limpa e abundante em várias partes do mundo.
  • Energia eólica: Utiliza a força dos ventos para gerar eletricidade, sendo especialmente eficaz em regiões com ventos constantes.
  • Biomassa: Utiliza matéria orgânica, como resíduos agrícolas e florestais, para produzir energia.
  • Geotérmica: Aproveita o calor interno da Terra para gerar eletricidade e fornecer aquecimento.

Quais são as 6 maiores matrizes energéticas mundiais?

As seis maiores matrizes energéticas do mundo em termos de produção e consumo são:

  • China: Dominada por carvão, com um crescente investimento em energia solar e eólica. A China é o maior produtor e consumidor de energia do mundo.
  • Estados Unidos: Utiliza uma mistura de petróleo, gás natural, carvão, energia nuclear e renováveis. Os EUA são líderes em produção de gás natural e petróleo.
  • Índia: Ainda fortemente dependente do carvão, com investimentos significativos em energia solar e eólica.
  • Rússia: Principalmente composta por gás natural e petróleo, com uma participação significativa de energia nuclear e hidrelétrica.
  • União Europeia: Utiliza uma mistura diversificada de energia nuclear, gás natural, renováveis (principalmente eólica e solar) e carvão.
  • Brasil: Predominantemente composta por energia hidrelétrica, com um aumento na participação de energia eólica e solar.

Matriz energética mundial gráfico

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Qual é a principal fonte de energia do mundo?

A principal fonte de energia do mundo atualmente é o petróleo. Utilizado extensivamente no setor de transportes e como matéria-prima para a produção de diversos produtos, o petróleo representa uma parte significativa do consumo global de energia. 

No entanto, a dependência do petróleo está sendo desafiada pelo crescimento das fontes de energia renováveis, especialmente a energia solar e eólica, que estão se expandindo rapidamente devido a avanços tecnológicos e políticas governamentais voltadas para a redução das emissões de carbono.

A matriz energética mundial é complexa e diversificada, composta por uma mistura de fontes renováveis e não renováveis. Embora o petróleo ainda seja a principal fonte de energia, há uma tendência clara de crescimento nas fontes renováveis, refletindo um esforço global para mitigar as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade energética.

Transição energética será ‘mais lenta que o necessário’ no Brasil até 2050, dizem especialistas

Segundo um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA), a transição energética global está em andamento, mas será mais lenta que o necessário no Brasil até 2050. Apesar do aumento no investimento em fontes renováveis, como energia solar e eólica, a dependência de combustíveis fósseis, especialmente gás natural, ainda persistirá.

O professor Rafael Amaral Shayani, da Universidade de Brasília (UnB), alerta que a demanda por gás natural e carvão continuará significativa. 

A matriz energética mundial é dominada por combustíveis fósseis, representando 80% do total, e a redução dessa participação para 73% até 2030 é considerada insuficiente. Shayani destaca a necessidade urgente de uma transição mais rápida para alcançar neutralidade climática.

Matriz energética mundial 2023
Matriz energética brasileira
Matriz energética mundial 2023 gráfico
Matriz energética mundial 2024
Gráfico da matriz energética mundial
Gráfico da matriz energética brasileira
Matriz energética brasileira 2024
Qual a principal matriz energética do Brasil
Fonte da imagem: Uns Plash

Além disso, o relatório indica que a demanda por energia continuará crescendo, especialmente em países em desenvolvimento, o que pode agravar as crises climáticas. O Brasil, apesar de aumentar o uso de fontes renováveis, ainda enfrentará desafios devido ao crescimento populacional e econômico.

Para especialistas, a transição energética deve ser equilibrada e justa, envolvendo a expansão das energias limpas e a redução das emissões de gases do efeito estufa, visando a sustentabilidade e a sobrevivência do planeta.

Brasil reduz dependência de petróleo e gás natural na oferta de energia da matriz energética

Relatório elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME) evidencia o recuo da participação de fontes fósseis na última década e aponta avanços do país dentro da transição energética.

Nos últimos 10 anos, o Brasil tem realizado uma transformação significativa na matriz energética, conforme revelado pelo Balanço Energético Nacional (BEN) 2024. 

O relatório, divulgado, mostra uma redução na participação de petróleo e derivados de 39,2% para 35,1%, e do gás natural de 13,5% para 9,6%. Esses dados refletem os esforços do país em diversificar e tornar a oferta energética mais sustentável.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que essa redução na dependência de fontes fósseis é resultado de políticas públicas e investimentos estratégicos em fontes alternativas, como energia solar, eólica e biomassa, contribuindo para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Com vasto potencial natural, o Brasil está se posicionando como um líder emergente na transição energética global. O compromisso com a inovação e a sustentabilidade pode impulsionar um futuro energético mais limpo e seguro para todos os brasileiros, conforme apontado em um relatório do Fórum Econômico Mundial.

Google fará parceria com BlackRock para ampliar energia solar em Taiwan

O Google anunciou uma parceria com a BlackRock para desenvolver um projeto de 1 gigawatt de energia solar em Taiwan. A colaboração, divulgada em 2 de julho de 2024, inclui um investimento de capital do Google na empresa taiwanesa New Green Power, que facilitará a construção da infraestrutura solar. 

Este projeto visa aumentar a capacidade energética do Google e reduzir suas emissões de carbono, especialmente no contexto do aumento do uso de inteligência artificial.

A nova capacidade solar abastecerá os data centers e serviços de nuvem do Google em Taiwan, além de fornecer energia limpa a fornecedores e fabricantes de chips na região. 

Taiwan é um líder global na produção de semicondutores, com suas instalações sendo grandes consumidoras de energia. Atualmente, 97% da energia de Taiwan é gerada a partir de fontes não renováveis, como carvão e gás natural, destacando a necessidade urgente de impulsionar as energias renováveis.

O investimento da Google e BlackRock é um passo significativo para aumentar a participação de fontes renováveis na matriz energética de Taiwan. A previsão é que, até 2030, as energias renováveis representem 30% a 50% da matriz energética na região Ásia-Pacífico, conforme relatório do Boston Consulting Group, que enfatiza a necessidade de investimentos significativos.

Uso de combustíveis fósseis segue em queda na Europa

A matriz de energia limpa ganha cada vez mais protagonismo na região.

Os combustíveis fósseis estão em declínio na Europa, conforme relatórios recentes do Instituto de Economia da Energia e Análise Financeira (IEFA) e da Zero Carbon Analytics. 

A demanda por gás na Europa em 2023 atingiu o nível mais baixo dos últimos dez anos e deve continuar caindo até 2025. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, a demanda de gás na Europa caiu 20%, principalmente na Alemanha, Itália e Reino Unido.

Apesar disso, novos terminais de GNL estão sendo construídos, com oito entrando em operação desde 2022 e mais 13 projetos previstos até 2030. Esses novos terminais poderão gerar capacidade combinada três vezes superior à demanda prevista até o final da década.

O relatório “On Thin Ice” projeta que a demanda por gás na União Europeia cairá 32% até 2030, enquanto a demanda por petróleo cairá 30%. 

O think tank Ember também mostrou uma queda recorde na geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis na Europa em 2023, com energias renováveis atingindo 44% da matriz energética da UE.

A redução no uso de combustíveis fósseis é um passo importante para a transição energética da Europa, que deve continuar a acelerar até 2040.

Por que a indústria de energia solar da União Europeia corre o risco de colapsar?

A indústria de energia solar da União Europeia enfrenta um desafio crítico devido ao domínio dos painéis solares chineses no mercado global. 

A UE produziu apenas 3% dos painéis solares instalados em 2023, enquanto a China, beneficiada por subsídios governamentais, tornou seus produtos significativamente mais baratos. 

Representantes da indústria solar europeia têm solicitado à União Europeia que intervenha contra os produtos chineses, mas a resposta da Comissão Europeia tem sido tímida, gerando preocupação entre os fabricantes locais.

Matriz energética europeia gráfico
Quais são as principais fontes de energia da Europa
Qual e a situação dos recursos energéticos na Europa hoje
Matriz energética brasileira
A importação de fontes de energia na Europa
Quais seriam as possíveis alternativas para a matriz energética europeia
Segunda principal fonte de energia renovável na Europa
Energia nuclear na Europa
Fonte da imagem: Uns Plash

A Comissão Europeia iniciou conversas preliminares sobre possíveis medidas de apoio, mas não firmou compromissos durante um debate no Parlamento Europeu. A indústria solar europeia pede uma compra de ações liderada pela UE para ajudar no financiamento, além de uma flexibilização nas leis de auxílio estatal e regras que favoreçam produtores locais.

A situação é crítica, com especialistas alertando que a indústria europeia pode colapsar em poucos meses sem uma intervenção política forte. A China controla mais de 80% da capacidade global de fabricação de energia solar, colocando a Europa em uma posição desvantajosa a longo prazo. 

Embora algumas medidas possam sustentar a indústria europeia temporariamente, a competitividade a longo prazo contra os produtos chineses permanece incerta.

Dias de consumo excessivo de gás na Europa estão desaparecendo

A demanda por gás natural na Europa não se recuperou, mesmo com a queda dos preços. O preço de referência do TTF da Holanda caiu 85% em comparação ao ano anterior, quando a Europa estava tentando encher seus estoques de gás devido ao corte de fornecimento da Rússia. 

Os estoques de gás já atingiram 90% da capacidade, bem antes do esperado, mas a demanda continua fraca. No primeiro semestre de 2023, o uso de gás foi significativamente menor do que a média de 2019-2021.

O crescimento econômico mais fraco e a falta de repasse dos preços baixos aos consumidores finais são algumas razões para essa queda. Além disso, novas tecnologias, como as bombas de calor, estão substituindo as caldeiras a gás.

 Em 2022, as vendas de bombas de calor aumentaram 39%, e elas agora estão em 16% dos edifícios residenciais e comerciais da Europa. As instalações de energia solar também aumentaram 47%, e pela primeira vez, a energia renovável gerou mais eletricidade na Europa do que o gás natural.

As mudanças indicam uma transição energética significativa, com uma redução contínua no consumo de gás esperada até 2040.

Lula: Transição Energética Pode Tornar o Brasil o que o Oriente Médio é para o Petróleo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o projeto de lei do Programa Combustível do Futuro, que visa descarbonizar a matriz energética de transportes e promover uma economia sustentável de baixo carbono. 

O programa inclui inovações como o Combustível Sustentável de Aviação e o Diesel Verde, além de aumentar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%.

Lula enfatizou que a produção de biocombustíveis e a transição energética são oportunidades únicas para o Brasil se tornar uma nação rica e soberana. O projeto, apoiado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é considerado um marco na política ambiental do país, visando atingir metas internacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa.

O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da Câmara, Arthur Lira, e destacou o papel do Brasil como líder em energias limpas. O programa também propõe marcos regulatórios para combustíveis sintéticos e a captura e estocagem de carbono.

Silveira destacou que a iniciativa reforça a liderança do Brasil em energias renováveis, colocando o país como provedor de soluções de baixo carbono para o mundo, alinhado com a Aliança Global para os Biocombustíveis.

Rússia deve se tornar maior fornecedor de gás para a Ásia, diz especialista

Pedro Rodrigues, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura, afirmou em entrevista à CNN que a Rússia poderá se estabelecer como o maior fornecedor de gás aos países asiáticos após a guerra contra a Ucrânia.

Com mudanças geopolíticas significativas no mercado de combustíveis, a Rússia deve substituir o Ocidente como principal fornecedora de gás na Ásia, enquanto a Europa precisará diversificar suas fontes de gás.

Rodrigues também destacou que os Estados Unidos, juntamente com os países do Oriente Médio, estarão entre os poucos capazes de suprir a demanda global de gás natural. No entanto, ele acredita que os preços do gás na Bacia do Atlântico, onde o Brasil está localizado, poderão aumentar no médio e longo prazo.

A guerra na Ucrânia e as sanções ocidentais à Rússia estão redefinindo os fluxos globais de energia. A Europa busca novas fontes de gás, enquanto a Rússia intensifica suas relações com mercados asiáticos. 

Esse realinhamento pode consolidar a posição da Rússia como uma potência energética na Ásia, ao mesmo tempo em que os países ocidentais, incluindo os EUA, se fortalecem para atender a demanda crescente.

Rodrigues concluiu que novas tecnologias e a adaptação dos mercados serão essenciais para enfrentar essas mudanças, apontando um cenário de preços elevados e reconfiguração das rotas de fornecimento global de gás.

Brasil, EUA e México lideram produção de energia eólica nas Américas

O Brasil, os Estados Unidos e o México emergem como os principais produtores de energia eólica nas Américas, conforme dados do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). 

As Américas do Norte, Sul e Central são responsáveis por 25% da capacidade global instalada dessa energia. Em 2018, a capacidade instalada total de energia eólica nas Américas atingiu 135 GW, representando um aumento de 12% em relação a 2017.

O Brasil, líder em energia eólica na América do Sul, adicionou 2 GW à sua matriz energética em 2018, atingindo uma capacidade instalada de 14,7 GW. A região Nordeste do Brasil responde por 85% dessa produção, com destaque para os estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. 

A expectativa é que a capacidade eólica brasileira suba para 13% do total da matriz energética nacional em dez anos.

Nos Estados Unidos e Canadá, houve um aumento de 10,8% na capacidade instalada em 2018. Na América Latina, a adição de capacidades cresceu 18,7%. O compromisso com leilões impulsionou o setor na região, com previsões de crescimento contínuo. 

O desenvolvimento do mercado eólico na América Latina é promissor, com investimentos significativos em infraestrutura e expansão da cadeia de suprimentos.

EUA estão perto de ter energia renovável em 25% de toda geração elétrica do país

A geração de energia nos Estados Unidos está se tornando mais limpa, com previsões de que as energias renováveis alcancem 25% da capacidade total de geração elétrica nos próximos três anos, conforme a Federal Energy Regulatory Commission (FERC). Atualmente, a energia eólica representa 11,63% da capacidade instalada, enquanto a solar contribui com 6,86%.

A FERC prevê um aumento significativo na energia solar, adicionando 80.087 megawatts (MW) até 2026, e um crescimento da energia eólica em 19.816 MW. Com esses acréscimos, a energia eólica deverá alcançar 12,43% e a solar 12,41% da capacidade instalada, elevando a participação total das energias renováveis para cerca de 25%.

Nos primeiros cinco meses de 2023, as energias eólica e solar representaram 51,07% das novas adições de capacidade, somando-se à hidrelétrica, geotérmica e biomassa para uma participação de 53,38%.

Por outro lado, a FERC projeta uma redução na capacidade de geração de gás natural, com um declínio líquido de 1.564 MW, além de uma queda de 19.966 MW na capacidade de carvão nos próximos três anos. As capacidades de petróleo e nuclear também devem diminuir em 569 MW e 123 MW, respectivamente.

Estados Unidos: sol e vento geram mais energia que o carvão em 2023

Nos primeiros cinco meses de 2023, as energias solar e eólica geraram mais eletricidade nos Estados Unidos do que o carvão, estabelecendo um marco histórico. 

Nesse período, foram gerados 252 terawatts-hora (TWh) a partir do sol e do vento, em comparação com 249 TWh provenientes do carvão. Essa é a primeira vez que apenas o sol e o vento superam o carvão, sem a inclusão da energia hidrelétrica.

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Carvão mineral
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Fonte da imagem: Uns Plash

A US Energy Information Administration prevê que 2023 marcará a menor geração de energia a partir do carvão neste século, devido ao foco crescente em fontes renováveis e à queda dos custos do gás natural. 

Embora tenha havido um aumento no uso de carvão em 2022 devido à alta dos preços do gás natural causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, o uso do carvão voltou a cair com a normalização dos preços.

Há 15 anos, o carvão representava quase metade da eletricidade gerada nos EUA. Em 2021, esse número caiu para cerca de 22%, e em 2022 para 20%, enquanto a energia eólica e solar juntas representaram 14%. 

O gás natural continua sendo a maior fonte de energia nos EUA, responsável por cerca de 39% da eletricidade gerada em 2022.

E então,  mais alguma dúvida sobre a matriz energética mundial? Também confira nosso conteúdo sobre engenheiro de energia

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