A presença e contribuição de mulheres na engenharia têm sido historicamente sub-representadas, mas o cenário está mudando, felizmente! À medida que mais mulheres entram no campo da engenharia, trazem uma diversidade de perspectivas e habilidades essenciais para a inovação e solução de problemas.
Saber sobre as mulheres que fizeram e estão fazendo história na engenharia não é apenas uma questão de justiça de gênero, mas também uma excelente forma de inspiração para futuras engenheiras e para a sociedade como um todo!
Mulheres pioneiras na engenharia demonstram resiliência, criatividade e excelência em um campo tradicionalmente dominado por homens. Elas servem como modelos a serem seguidos, mostrando que o gênero não deve ser um fator limitante na busca pelo sucesso profissional.
Além disso, suas histórias oferecem insights sobre como superar obstáculos e desafios comuns na carreira, algo que é benéfico para todos os engenheiros, independentemente do gênero.
Conhecer essas mulheres e suas contribuições pode ser uma fonte de motivação para jovens profissionais e estudantes que aspiram entrar na área. Elas exemplificam o que é possível quando se tem paixão, habilidade e a determinação para fazer a diferença no mundo através da engenharia.
Portanto, convidamos você a continuar a leitura deste artigo que a Kartado separou, e a se inspirar com os nomes e realizações dessas mulheres extraordinárias na engenharia.
Conteúdo:
Toggle1. Marília Chaves Peixoto
Peixoto foi uma engenheira notável que quebrou barreiras de gênero no Brasil. Em 1945, tornou-se a primeira mulher a se graduar em Engenharia Civil pela Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, atual UFRJ.
Ingressou no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), onde atuou como pesquisadora e professora. Marília desenvolveu trabalhos significativos em matemática aplicada e engenharia, contribuindo para a formação de várias gerações de cientistas.
2. Ester Sabino
Ester Sabino é outra cientista, mais conhecida por seu papel na identificação do genoma do coronavírus SARS-CoV-2 no Brasil.
Embora sua formação principal seja em medicina e biologia, seu trabalho tem estreita relação com a engenharia biomédica e biotecnologia. Sua pesquisa é um testemunho do papel que as mulheres podem desempenhar em respostas rápidas a crises de saúde globais.
3. Ana Primavesi
Ana Maria Primavesi, nascida em 1920 na Áustria, foi uma engenheira agrônoma que se tornou uma referência mundial em agroecologia. Mudou-se para o Brasil em 1949, onde se dedicou ao estudo do solo e dos sistemas agrícolas sustentáveis. Autora de diversas obras, sua pesquisa inovadora focava na compreensão da interação entre solo, plantas e microorganismos, defendendo práticas agrícolas que respeitassem os ecossistemas locais.
Primavesi foi pioneira na promoção de um modelo de agricultura sustentável, contrastando com métodos convencionais que utilizam agrotóxicos e monocultura. Faleceu em 2020, mas seu legado continua influenciando a agronomia sustentável globalmente.
4. Liedi Bernucci
Liedi Légi Bariani Bernucci é uma renomada engenheira civil e professora brasileira, atuante principalmente na área de engenharia de transportes e pavimentação. Formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e continuou sua jornada acadêmica, obtendo seu doutorado pela mesma instituição.
Liedi fez história ao se tornar a primeira mulher a dirigir a Escola Politécnica da USP, uma das mais prestigiadas escolas de engenharia do Brasil. Sua pesquisa e publicações acadêmicas são referências na área, contribuindo para inovações em materiais e técnicas de pavimentação.
5. Helena Bretas Gnipper
Helena Bretas Gnipper é uma engenheira elétrica que tem feito contribuições notáveis na área de sistemas elétricos e energias renováveis. Sua pesquisa tem foco na otimização do uso de recursos energéticos e no desenvolvimento de tecnologias mais limpas e eficientes.
Todas essas mulheres citadas, são uma fonte de inspiração para quem aspira a carreiras em engenharia e ciência. Elas demonstram que as barreiras de gênero podem ser superadas e que as mulheres são capazes fazer contribuições inestimáveis para o avanço da tecnologia e bem-estar da humanidade.
6. Hedy Lamarr
Nascida em Viena, Áustria, em 1914, Hedy Lamarr foi uma atriz de Hollywood que também fez contribuições significativas para o campo da engenharia. Ela é co-inventora do “salto de frequência espectral,” uma tecnologia que serve de base para as redes Wi-Fi e Bluetooth de hoje.
Embora não tenha uma formação formal em engenharia, Lamarr demonstrou que o talento para a inovação pode vir de qualquer lugar. Ela não só rompeu as barreiras em uma indústria dominada por homens, como também contribuiu para uma tecnologia que afeta praticamente todos os aspectos da vida moderna.
7. Grace Hopper
Nascida em 1906 em Nova York, Grace Hopper foi uma das pioneiras na ciência da computação. Ela obteve seu Ph.D. em matemática de Yale e serviu na Marinha dos Estados Unidos. Hopper foi uma das primeiras programadoras do Harvard Mark I, o primeiro computador eletromecânico de grande escala.
Também foi fundamental na criação da linguagem de programação COBOL, amplamente utilizada em aplicações empresariais até hoje. Sua contribuição para a sociedade vai além da tecnologia: é um modelo para mulheres em STEM!
8. Lillian Gilbreth
Nascida em 1878, Lillian Gilbreth é conhecida como a “Primeira Dama da Engenharia.” Obteve seu Ph.D. em psicologia industrial, e suas contribuições são na interseção da psicologia e engenharia industrial.
Junto com seu marido, Frank Gilbreth, trabalhou em eficiência e gestão de movimento, contribuindo para melhores práticas em ergonomia e design do local de trabalho. Além disso, Gilbreth fez contribuições para a administração doméstica, incluindo a invenção de muitas inovações de cozinha que ainda são usadas hoje.
Sua obra foi fundamental para entender como a eficiência afeta tanto a produtividade industrial quanto a vida doméstica.
9. Elsie Eaves
Nascida em 1898 no Colorado, Elsie Eaves foi uma das primeiras mulheres a se destacar no campo da engenharia civil. Ela foi a primeira mulher a se tornar membro associado da American Society of Civil Engineers (ASCE).
Eaves trabalhou para a revista “Engineering News-Record” e foi fundamental na coleta e publicação de dados de custos que estabeleceram padrões para a indústria da construção. Suas contribuições ajudaram a modernizar e trazer transparência para uma indústria que era, e ainda é, dominada por homens.
Estas mulheres extraordinárias não apenas fizeram contribuições notáveis para o campo da engenharia, mas também pavimentaram o caminho para futuras gerações de engenheiras. Elas são exemplos inspiradores de como a perseverança, a inteligência e a coragem podem superar os desafios sociais e culturais, trazendo inovações para a sociedade!
10. Valentina Tereshkova
Nascida em 1937 na Rússia, Valentina Tereshkova é mais conhecida como a primeira mulher a ir ao espaço, mas suas contribuições vão muito além dessa façanha histórica.
Embora Tereshkova não seja formalmente uma engenheira, recebeu treinamento extensivo em engenharia aeroespacial para se preparar para sua missão espacial. Após sua carreira como cosmonauta, envolveu-se na política e na defesa da ciência e tecnologia, tornando-se uma porta-voz proeminente para mulheres em campos técnicos.
11. Chien-Shiung Wu
Chien-Shiung Wu, nascida na China em 1912, foi uma física experimental que fez contribuições significativas para a engenharia de partículas e a física nuclear. Estudou nos Estados Unidos e tornou-se uma das cientistas mais respeitadas de sua época.
Wu foi fundamental na confirmação da teoria de violação da paridade, o que lhe valeu o título de “Madame Curie do Oriente”. Suas pesquisas têm implicações amplas, desde a medicina até a produção de energia.
12. Mary Jackson
Nascida em 1921 na Virgínia, Mary Jackson foi uma das primeiras engenheiras negras a trabalhar na NASA. Destacou-se em matemática e física, campos que levaram à sua carreira em engenharia aeroespacial.
Após se juntar à NACA (precursora da NASA), quebrou tanto barreiras raciais quanto de gênero ao se tornar a primeira mulher negra a ser promovida a engenheira na organização. Focou em melhorar o desempenho de aeronaves e veículos espaciais, contribuindo para o sucesso da corrida espacial dos Estados Unidos.
13. Gerty Cori
Gerty Cori, nascida em Praga em 1896, foi uma bioquímica que se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina. Embora seu campo primário não seja engenharia, suas descobertas no metabolismo do glicogênio têm implicações diretas para a engenharia biomédica e a medicina.
Abriu portas para as mulheres em todas as disciplinas científicas e é um exemplo do tipo de impacto interdisciplinar que uma mulher pode ter em ciência e engenharia.
14. Dorothy Crowfoot Hodgkin
Dorothy Crowfoot Hodgkin nasceu em 1910 no Cairo, Egito, mas cresceu na Grã-Bretanha. Foi uma química que se especializou na técnica de cristalografia por raios-X, uma área intimamente relacionada à engenharia de materiais.
Hodgkin ganhou o Prêmio Nobel de Química em 1964 pelo seu trabalho pioneiro na determinação das estruturas de substâncias biológicas importantes, incluindo a penicilina e a vitamina B12. Suas descobertas tiveram implicações vastas na medicina e na indústria farmacêutica, além de estabelecer padrões para futuras pesquisas em engenharia biomédica.
15. Maria Telkes
Nascida em 1900 em Budapeste, Hungria, Maria Telkes foi uma engenheira e inventora conhecida como “a rainha da energia solar”. Ela mudou-se para os Estados Unidos e trabalhou em diversos projetos relacionados à energia renovável.
Sua invenção mais famosa é um gerador termoelétrico alimentado por energia solar, apresentando impacto significativo nas tecnologias de energia sustentável.
16. Beatrice Shilling
Beatrice Shilling nasceu em 1909 na Inglaterra e foi uma engenheira mecânica e aeroespacial. Durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu uma modificação crítica para os motores dos caças da Royal Air Force, que corrigiu um problema de falha do motor em altas altitudes.
Esta inovação não apenas salvou vidas, como também contribuiu para o sucesso britânico em diversas batalhas aéreas. Shilling é amplamente lembrada por suas contribuições à engenharia em um tempo em que pouquíssimas mulheres atuavam no campo.
17. Stephanie Kwolek
Stephanie Kwolek nasceu em 1923 nos Estados Unidos e era uma química especializada em polímeros. Embora sua formação acadêmica fosse em química, seu trabalho teve implicações profundas na engenharia de materiais.
Kwolek é mais conhecida pela invenção do Kevlar, um material cinco vezes mais forte que o aço e utilizado em uma variedade de aplicações de engenharia, desde pneus e cabos até coletes à prova de balas.
18. Raye Montague
Nascida em 1935 em Little Rock, Arkansas, Raye Montague foi uma engenheira naval pioneira. A primeira pessoa a projetar um navio de guerra usando um computador, tornando-a uma das mulheres mais notáveis na engenharia naval.
A despeito dos inúmeros obstáculos raciais e de gênero que enfrentou, Montague se tornou uma das engenheiras mais influentes da Marinha dos Estados Unidos. Seu trabalho ajudou a modernizar a frota naval americana e economizou incontáveis horas e recursos financeiros.
19. Mae Jemison
Mae Jemison nasceu em 1956 em Decatur, Alabama, e é conhecida por ser a primeira mulher afro-americana a ir ao espaço. É formada em engenharia química e medicina e serviu como médica de bordo na missão do ônibus espacial Endeavour.
Sua participação em projetos espaciais e seu impacto na promoção da diversidade em campos STEM a tornam uma pioneira e uma fonte de inspiração para mulheres em ciência e engenharia.
20. Lise Meitner
Nascida em Viena, Áustria, em 1878, Lise Meitner foi uma física que desempenhou um papel vital na descoberta da fissão nuclear. Embora sua formação fosse em física, o trabalho de Meitner teve implicações diretas em engenharia nuclear e no desenvolvimento de energia atômica.
21. Ruzena Bajcsy
Ruzena Bajcsy nasceu em 1933 na Eslováquia e é uma renomada engenheira de computação e robótica. É especialmente conhecida por seu trabalho em visão computacional e inteligência artificial.
Bajcsy foi pioneira em muitas tecnologias que agora são fundamentais na robótica e na medicina, incluindo a criação de modelos 3D do corpo humano. É uma das mulheres mais influentes na engenharia de computação e seus trabalhos continuam a ter um impacto significativo no campo.
22. Hilde Levi
Nascida em 1909 em Frankfurt, Alemanha, Hilde Levi foi uma física e química que se destacou no desenvolvimento de técnicas radiográficas em biologia e medicina.
Embora sua principal área de estudo tenha sido a física, o trabalho de Levi teve implicações importantes na engenharia médica, particularmente no desenvolvimento de equipamentos de diagnóstico médico.
23. Edith Clarke
Nascida em 1883 no estado de Maryland, Edith Clarke foi uma das primeiras mulheres a fazer uma carreira significativa na engenharia elétrica. Formada pelo MIT, destacou-se na matemática aplicada e criou o “Calculador de Clarke”, um dispositivo usado para solucionar problemas de linha de transmissão elétrica.
Sua invenção e seu trabalho acadêmico deram uma contribuição substancial para simplificar e melhorar os cálculos complexos relacionados ao fornecimento de energia elétrica. Também foi a primeira mulher a ser empregada como engenheira elétrica nos Estados Unidos e a primeira professora do sexo feminino no departamento de engenharia elétrica da Universidade do Texas.
24. Emily Warren Roebling
Emily Warren Roebling nasceu em 1843 e desempenhou um papel fundamental na construção da Ponte do Brooklyn em Nova York. Embora não fosse uma engenheira treinada formalmente, assumiu as responsabilidades de supervisão do projeto quando seu marido, o engenheiro-chefe Washington Roebling, ficou doente.
Emily estudou tópicos complexos em engenharia para entender melhor o projeto e comunicar eficazmente entre os trabalhadores e seu marido incapacitado. Sua liderança e conhecimento técnico foram essenciais para a conclusão da icônica ponte em 1883.
É frequentemente reconhecida como uma das primeiras mulheres a fazer contribuições significativas na área da engenharia, abrindo portas para futuras gerações de mulheres na indústria.
25. Ginni Rometty
Ginni Rometty nasceu em 1957 e é uma das figuras mais proeminentes no mundo da tecnologia e engenharia. Ela fez história ao tornar-se a primeira mulher CEO da IBM em 2012. Formada em engenharia da computação e ciências da computação pela Northwestern University, Rometty tem uma carreira notável que abrange várias décadas.
Sob sua liderança, a IBM fez investimentos estratégicos em áreas como inteligência artificial, nuvem e dados analíticos. Seu foco em inovação e transformação digital a tornou uma líder influente na indústria.
Ginni Rometty é frequentemente citada e premiada por seu impacto e contribuições para a engenharia e tecnologia, consolidando seu legado como uma das líderes mais impactantes do setor.
26. Edith Flanigen
Nascida em 1929 em Buffalo, Nova York, Edith Flanigen é uma química e engenheira que fez contribuições significativas para a ciência dos materiais. Chamou a atenção por seu trabalho no desenvolvimento de zeólitas sintéticas, que têm uma variedade de aplicações em catálise e purificação.
A sua inovação permitiu avanços significativos em processos industriais, como refino de petróleo e tratamento de água, tornando-os mais eficientes e sustentáveis.
27. Donna Shirley
Nascida em 1941 em Wynnewood, Oklahoma, Donna Shirley é uma engenheira aeroespacial que se tornou a primeira mulher a gerir um programa da NASA, o Mars Exploration Program.
Sua liderança e visão foram mais que primordiais para o sucesso das missões de exploração de Marte, incluindo o pouso do primeiro rover, Sojourner, em 1997. Seu trabalho não só expandiu nossa compreensão do sistema solar, mas também quebrou barreiras de gênero na engenharia aeroespacial.
28. Yvonne Brill
Nascida em 1924 em Winnipeg, Canadá, Yvonne Brill mudou-se para os Estados Unidos, onde fez uma carreira notável em engenharia aeroespacial. Tornou-se conhecida por sua invenção do propulsor de resistor, uma tecnologia destinada para a manutenção da órbita de satélites.
Com um diploma em matemática e química, abriu caminho em um campo dominado por homens e foi premiada com a Medalha Nacional de Tecnologia e Inovação pelos EUA em 2011.
29. Radia Perlman
Nascida em 1951, Radia Perlman é uma das mulheres mais influentes em ciência da computação e engenharia de redes. Ela é mais conhecida pela invenção do algoritmo de “Spanning Tree Protocol” (STP), fundamental para o funcionamento de redes de computadores modernas.
Formada em matemática e doutora em ciência da computação, suas inovações continuam sendo um componente vital na construção e manutenção de sistemas de redes complexos.
30. Millie Dresselhaus
Millie Dresselhaus, nascida em 1930 em Nova York, foi uma física, engenheira de materiais e professora do MIT. Conhecida como a “Rainha do Carbono”, fez contribuições inovadoras para o estudo dos materiais de carbono e nanotecnologia.
Seu trabalho pioneiro abriu portas para avanços significativos em eletrônicos, energia e materiais compostos. Foi a primeira mulher a receber a Medalha Nacional de Ciências em Engenharia.
31. Mary Anderson
Nascida em 1866 em Greene County, Alabama, Mary Anderson talvez seja mais conhecida por inventar o limpador de para-brisa. Enquanto sua invenção pareça simples, teve um impacto significativo na indústria automobilística e na segurança dos veículos.
Embora não fosse uma engenheira por formação, sua invenção resolveu um problema de engenharia que afetava a visibilidade do motorista durante condições climáticas adversas.
32. Maja Mataric
Nascida na Croácia, Maja Mataric é uma engenheira e cientista da computação especializada em robótica e inteligência artificial. É, atualmente, professora na Universidade do Sul da Califórnia e é conhecida por seu trabalho em robótica social e assistiva.
Com várias patentes e publicações, seu trabalho visa criar robôs que podem ajudar pessoas com necessidades especiais e idosos, abrindo novos caminhos para a integração da robótica na assistência à saúde.
Cada uma dessas mulheres fez contribuições significativas para a engenharia e campos relacionados, superando barreiras sociais e profissionais para estabelecer novos padrões de excelência.
Seus legados continuam a inspirar novas gerações de maiores mulheres engenheiras e cientistas, mostrando que o talento e a inovação não conhecem o gênero.
E na sua opinião, quais são as suas principais inspirações de mulheres na engenharia?