A Ferrovia Transnordestina, conhecida pelas siglas EF-232 e EF-116, é uma importante infraestrutura ferroviária em construção no Brasil. Projetada para ligar o Porto de Pecém, no Ceará, e o Porto de Suape, em Pernambuco, ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins, a ferrovia terá uma extensão total de 1.753 km.
A ferrovia é operada pela Transnordestina Logística S.A., uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), e embora seja uma obra privada, recebeu uma significativa quantidade de recursos públicos para sua construção.
A Ferrovia Transnordestina foi idealizada para aumentar a competitividade da produção agrícola e mineral da região Nordeste, oferecendo uma logística eficiente e moderna. A ferrovia é construída com bitola mista, combinando bitola larga e métrica, permitindo uma alta capacidade de transporte e integração com outras ferrovias regionais.
Este projeto é necessário para o escoamento de granéis sólidos, com terminais portuários estrategicamente localizados nos portos de Pecém e Suape, que têm a capacidade de operar navios de grande porte.
Historicamente, a ferrovia passou por diversos desafios e atrasos. As obras começaram em 2006, mas a previsão de conclusão inicial para 2016 não foi cumprida. Em 2016, apenas 52% da ferrovia havia sido concluída, com um custo acumulado de R$ 6,27 bilhões.
Estima-se que mais R$ 5 bilhões sejam necessários para finalizar o projeto. Em 2017, o Tribunal de Contas da União determinou a suspensão de repasses de recursos públicos devido ao descompasso entre o cronograma de obras e os valores financeiros liberados.
Após um período de paralisação, as obras foram retomadas em 2019 com um investimento de R$ 257 milhões pela CSN. Em 2022, um aditivo contratual focou a ferrovia apenas até o porto de Pecém, reduzindo a extensão planejada para 1.209 km. Recentemente, em 2024, o Tribunal de Contas da União autorizou o Ministério dos Transportes a retomar os investimentos no trecho Salgueiro-Suape, com novas perspectivas de conclusão.
E, claro, no artigo de hoje, falaremos mais sobre a ferrovia Transnordestina! Vem com a Kartado.
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ToggleHistória da Ferrovia Transnordestina
A Ferrovia Transnordestina, oficialmente conhecida como Nova Transnordestina, é um dos maiores projetos ferroviários do Brasil. Seu planejamento remonta à década de 1990, com o objetivo de conectar o interior do Nordeste aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.
A concessão da malha ferroviária Nordeste foi leiloada em 1997, e a exploração e desenvolvimento do transporte de cargas começaram em 1998 com a criação da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).
Em 2002, estudos para a implantação de um novo traçado levaram ao projeto da Transnordestina. As obras começaram oficialmente em 2006, e em 2008, a CFN foi renomeada para Transnordestina Logística S.A.
A previsão inicial era de que a ferrovia estivesse operacional em 2013, mas diversos atrasos ocorreram devido a problemas financeiros, logísticos e administrativos. Em 2016, apenas 52% da obra estava concluída, mesmo após um investimento de R$ 6,27 bilhões.
O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu repasses de recursos públicos em 2017, apontando descompassos entre o cronograma de obras e os valores financeiros liberados. As obras foram retomadas em 2019 após um aporte de R$ 257 milhões pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a controladora do projeto.
Em 2022, um novo contrato com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) focou a ferrovia apenas até o Porto de Pecém, com previsão de conclusão até 2030. Recentemente, em 2024, o TCU autorizou a retomada de investimentos no trecho Salgueiro-Suape, renovando as expectativas para a conclusão do projeto.
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Obra da Transnordestina está atrasada em 14 anos e com triplo do custo previsto inicialmente
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou, em abril de 2024, as obras da Ferrovia Transnordestina, um projeto que já acumula um atraso de 14 anos e um aumento significativo no orçamento inicial. A obra, lançada em 2006, tinha um custo estimado de R$ 4,5 bilhões e deveria estar concluída em 2010. No entanto, a nova previsão é que a ferrovia esteja pronta apenas em 2029, com um orçamento atualizado para R$ 15,7 bilhões.
A Ferrovia Transnordestina foi iniciada em 2006, no último ano do primeiro mandato de Lula, com a promessa de conectar 81 municípios dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco. O objetivo principal da ferrovia é facilitar o escoamento da produção agrícola, de minérios e de combustíveis para os portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Naquela época, a ferrovia deveria ter 1.753 quilômetros de extensão. Hoje, espera-se concluir apenas 1.206 quilômetros.
Desde o início, a obra enfrentou inúmeros problemas. Em 2008, apenas dois anos após o início, o orçamento já havia subido para R$ 5,4 bilhões, com apenas 5,9% da ferrovia concluída. Em 2010, Lula, ao término de seu segundo mandato, anunciou que a conclusão seria adiada para 2012. Já a presidente Dilma Rousseff, em 2011, projetou a conclusão para 2013. No entanto, ao fim de 2013, apenas 383 quilômetros estavam prontos.
Os anos seguintes trouxeram mais adiamentos e aumentos no orçamento. Em 2012, o PAC 2 projetou a conclusão para janeiro de 2017, com um orçamento de R$ 7,5 bilhões. Em 2016, a ferrovia tinha cerca de 600 quilômetros prontos, e o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu os repasses de recursos devido a irregularidades. Em 2017, o custo projetado já era de R$ 11,2 bilhões.
O projeto sofreu várias interrupções devido a questões financeiras e processos judiciais. Em maio de 2016, o TCU proibiu novos repasses de recursos federais devido a irregularidades. Apenas em julho de 2022, o TCU liberou novamente os repasses, com a exigência de um novo cronograma. Em dezembro de 2022, a TLSA (Transnordestina Logística S.A.) desistiu de construir o trecho entre Salgueiro (PE) e Suape (PE), transferindo essa responsabilidade para o governo federal.
Estrutura da obra e fases
A Transnordestina foi dividida em três fases:
- Fase 1: Do Porto do Pecém (CE) a São Miguel do Fidalgo (PI), passando por Salgueiro (PE), com 1.040 quilômetros.
- Fase 2: De Paes Landim a Eliseu Martins (PI), com 166 quilômetros.
- Fase 3: De Salgueiro (PE) ao Porto de Suape (PE), com 547 quilômetros.
A construção iniciou pelo trecho entre Missão Velha (CE) e Salgueiro (PE). Atualmente, a TLSA é responsável apenas pelas fases 1 e 2, totalizando 1.206 quilômetros.
Investimentos e futuro
Até janeiro de 2024, 61% das fases 1 e 2 estavam concluídas, com um custo acumulado de R$ 7,9 bilhões. Estima-se que mais R$ 7,8 bilhões sejam necessários para completar o projeto, elevando o custo total para R$ 15,7 bilhões. A previsão é que a fase 1 seja concluída até 2027 e a fase 2 até 2029.
A fase 3, abandonada pela TLSA, será retomada pelo governo federal e financiada com recursos públicos, com um orçamento estimado de R$ 4 bilhões. Este trecho será incluído no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A visita de Lula às obras da Transnordestina destaca a importância deste projeto para a infraestrutura e a economia do Nordeste. Apesar dos inúmeros desafios, o governo federal e a TLSA continuam comprometidos com a conclusão da ferrovia, que promete melhorar significativamente a logística e a competitividade da região.
Tamanho da Ferrovia Transnordestina
Quantos quilômetros tem a Ferrovia Transnordestina? A Ferrovia Transnordestina, quando concluída, terá uma extensão total de 1.753 km.
Esse traçado conectará importantes regiões produtoras do interior do Nordeste aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. A bitola da ferrovia é mista, combinando bitola larga e métrica, o que permite uma maior capacidade de transporte e integração com outras ferrovias regionais.
Atualmente, a ferrovia possui dois principais segmentos em construção: o trecho entre o Porto de Pecém e Eliseu Martins, no Piauí, que totaliza 1.209 km, e o trecho entre Salgueiro e Suape, que está em fase de reintegração ao projeto. Este último segmento, devolvido ao governo federal em 2022, adiciona 544 km ao projeto. A conexão planejada entre a Nova Transnordestina e a Ferrovia Norte-Sul adicionará mais 400 km, fortalecendo a malha ferroviária nacional.
Curiosidades sobre a Ferrovia Transnordestina
- Investimentos públicos e privados: Apesar de ser uma obra de iniciativa privada, a Ferrovia Transnordestina recebeu significativa parte de seu financiamento de recursos públicos. Dos R$ 6,72 bilhões estimados para a conclusão, R$ 2,7 bilhões vieram do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), R$ 225 milhões do BNDES e R$ 180 milhões do Banco do Nordeste.
- Impacto econômico: A ferrovia foi projetada para elevar a competitividade da produção agrícola e mineral do Nordeste, oferecendo uma logística eficiente e moderna. Ela facilitará o escoamento de granéis sólidos, como soja e milho, aos mercados internacionais através dos portos de Pecém e Suape.
- Desafios na execução: A construção da ferrovia enfrentou diversos desafios, incluindo aumento nos custos de mão de obra e equipamentos, além de complicações administrativas que levaram à suspensão de repasses públicos pelo TCU.
- Parcerias estratégicas: A Transnordestina Logística S.A., subsidiária da CSN, é responsável pela execução do projeto. A parceria com a CSN foi fundamental para a continuidade das obras, especialmente durante os períodos de paralisação.
- Bitola mista: A ferrovia utiliza uma bitola mista, combinando bitola larga (1.600 mm) e métrica (1.000 mm), permitindo uma maior flexibilidade e capacidade de carga. Essa característica é crucial para integrar a Nova Transnordestina com outras ferrovias existentes no país.
- Conexões futuras: Uma conexão futura está planejada entre a Nova Transnordestina e a Ferrovia Norte-Sul. Esta ligação será construída entre Eliseu Martins, no Piauí, e Porto Franco, no Maranhão, adicionando mais 400 km à rede ferroviária.
Estados que a Ferrovia Transnordestina passa: onde começa e termina?
A Ferrovia Transnordestina atravessa três estados do Nordeste brasileiro: Ceará, Pernambuco e Piauí. O ponto de partida da ferrovia é o Porto de Pecém, localizado no litoral do Ceará, um importante terminal marítimo para a exportação de diversos produtos.
A ferrovia segue em direção ao sudoeste, passando pelo estado do Piauí, onde atinge a cidade de Eliseu Martins, um ponto estratégico no cerrado piauiense. Outro segmento importante da ferrovia liga a cidade de Salgueiro, em Pernambuco, ao Porto de Suape, situado no litoral pernambucano.
O objetivo principal da Transnordestina é facilitar a logística de transporte de mercadorias entre o interior do Nordeste e os portos de exportação, melhorando a competitividade dos produtos agrícolas e minerais da região.
A construção desta ferrovia visa atender as necessidades logísticas locais e criar uma conexão com outras importantes ferrovias brasileiras, como a Ferrovia Norte-Sul.
Ferrovia Transnordestina estações
A Ferrovia Transnordestina inclui várias estações estratégicas ao longo de seu trajeto, projetadas para facilitar o carregamento e descarregamento de mercadorias, bem como a manutenção das operações ferroviárias.
Entre as principais estações destacam-se:
- Porto de Pecém (Ceará): Ponto inicial da ferrovia, é um dos principais portos de exportação do Nordeste, especialmente para granéis sólidos como soja e milho. A estação no Porto de Pecém é equipada para manejar grandes volumes de carga e está integrada a um complexo industrial.
- Salgueiro (Pernambuco): Localizada no coração do estado, Salgueiro é uma importante estação de transbordo. É aqui que a ferrovia se divide para seguir em direção ao Porto de Suape e ao estado do Piauí. A estação de Salgueiro é crucial para a logística interna da ferrovia.
- Eliseu Martins (Piauí): Esta cidade no cerrado piauiense marca o ponto final do traçado principal da Transnordestina. A estação de Eliseu Martins serve como um hub logístico para a região, facilitando o transporte de produtos agrícolas e minerais.
- Porto de Suape (Pernambuco): Embora o trecho Salgueiro-Suape tenha sido recentemente devolvido ao governo federal, o Porto de Suape permanece um ponto vital para a exportação de mercadorias. Com uma estação bem equipada, Suape é preparado para receber navios de grande porte.
Além destas principais, várias outras estações menores estão distribuídas ao longo do trajeto da ferrovia, incluindo centros urbanos e pontos de produção agrícola e mineral.
Essas estações tornam-se necessárias para a operacionalização da ferrovia, permitindo a coleta de produtos ao longo de seu percurso e sua consequente distribuição para os portos de exportação.
A Ferrovia Transnordestina representa um projeto ambicioso que visa transformar a logística e a economia do Nordeste brasileiro. Suas estações e seu extenso traçado refletem a importância estratégica desta infraestrutura para o desenvolvimento regional e a integração do Brasil ao mercado global.
Concessões da Ferrovia Transnordestina
A Ferrovia Transnordestina é uma das mais importantes e ambiciosas obras de infraestrutura ferroviária no Brasil, projetada para conectar o interior do Nordeste aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. Este projeto visa melhorar a logística e a competitividade da produção agrícola e mineral da região. A história da ferrovia está intrinsecamente ligada a diversas concessões ferroviárias, cada uma com seu papel específico na construção e operação dessa extensa rede ferroviária.
Em 31 de dezembro de 1997, a União formalizou um contrato de concessão com a Transnordestina Logística S.A. (TLSA), anteriormente conhecida como Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).
Este contrato permitiu a exploração e o desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Nordeste, cobrindo trechos como São Luís a Mucuripe, Arrojado a Recife, Itabaiana a Cabedelo e Paula Cavalcante a Macau. Esse conjunto de linhas foi denominado Malha I.
Posteriormente, em 25 de novembro de 2005, um protocolo de intenções foi celebrado, no qual a União e vários órgãos e entidades da administração federal se comprometeram a incluir na concessão da Malha Nordeste a construção, alargamento, remodelação e modernização de linhas, ramais e sub-ramais. Este esforço foi crucial para expandir e melhorar a infraestrutura existente, preparando o terreno para a Transnordestina.
A participação da VALEC
Em 28 de janeiro de 2011, um Decreto Presidencial aprovou a abertura de crédito especial para a VALEC, uma empresa pública brasileira responsável pela construção e administração de ferrovias. Este crédito visava o investimento na Transnordestina Logística S.A. (TLSA). Em 12 de abril de 2011, o Conselho de Administração da VALEC aprovou a participação acionária da companhia no capital social da TLSA, fortalecendo o apoio governamental ao projeto.
Em 22 de fevereiro de 2013, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou a cisão da concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na Malha Nordeste. Essa cisão resultou na formação de duas companhias abertas: uma para operar a Malha I e outra para a construção e operação da expansão da Malha Nordeste, denominada Malha II, que inclui os trechos da Transnordestina.
Estrutura atual das concessões
Atualmente, a Ferrovia Transnordestina é operada pela Transnordestina Logística S.A. (TLSA), com participação significativa da VALEC, que detém 39,10% do capital social da empresa, incluindo 71,59% das ações preferenciais e 6,60% das ações ordinárias. Esta estrutura acionária foi estabelecida para garantir a viabilidade financeira e operacional do projeto, que é vital para a infraestrutura logística do Nordeste.
O desenvolvimento da Transnordestina enfrentou diversos desafios ao longo dos anos. Em 2013, os acionistas da TLSA aprovaram a cisão da concessão da Malha Nordeste, resultando na criação da Ferrovia Transnordestina Logística S.A. (FTL). Esta mudança foi essencial para focar os esforços na construção e operação dos trechos críticos da ferrovia.
Além disso, a TLSA foi responsável por garantir que os investimentos necessários fossem realizados. Em 2013, a VALEC, juntamente com outros parceiros como FDNE, BNDESPAR e CSN, celebrou um Acordo de Investimentos e de Acionistas com a TLSA. Este acordo visava viabilizar o financiamento e a conclusão das obras da Malha II, crucial para a integração dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco ao sistema ferroviário nacional.
O papel da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
A ANTT desempenha um papel central na regulação e supervisão das concessões ferroviárias no Brasil. Em 2013, a ANTT autorizou a cisão da concessão da Malha Nordeste, permitindo a criação de duas entidades distintas para gerenciar a operação e a expansão da ferrovia. A agência também está envolvida na revisão e aprovação dos contratos de concessão, garantindo que os investimentos sejam realizados conforme planejado e que os objetivos de logística e desenvolvimento regional sejam alcançados.
O futuro da Ferrovia Transnordestina depende de uma série de fatores, incluindo a capacidade de atrair novos investimentos e concluir as obras em andamento. Recentemente, a ANTT e o Ministério dos Transportes têm trabalhado para garantir que os recursos necessários sejam alocados e que os projetos de expansão sejam implementados com eficiência.
Um dos principais objetivos é completar os trechos críticos entre Salgueiro, em Pernambuco, e os portos de Pecém e Suape. Estes trechos são vitais para conectar o interior do Nordeste aos mercados internacionais, facilitando a exportação de produtos agrícolas e minerais.
As concessões ferroviárias presentes na Ferrovia Transnordestina são fundamentais para o desenvolvimento e operação desta importante infraestrutura logística. Desde a formalização do contrato de concessão em 1997 até os esforços atuais para completar a ferrovia, a colaboração entre a VALEC, TLSA, ANTT e outras entidades governamentais e privadas tem sido crucial.
A conclusão da Transnordestina promete transformar a logística no Nordeste, promovendo o desenvolvimento econômico e a integração regional. A continuidade dos investimentos e o cumprimento dos contratos de concessão são essenciais para alcançar esses objetivos.
Governo lança edital para retomar obra da Transnordestina em PE
O governo federal, através da Infra S.A. vinculada ao Ministério dos Transportes, lançou um edital para retomar a obra da Ferrovia Transnordestina no trecho entre Salgueiro e o Porto de Suape, em Pernambuco. As obras, paralisadas na gestão anterior, receberão um investimento de R$ 450 milhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A abertura das propostas está prevista para o próximo mês.
A Ferrovia Transnordestina, iniciada em 1959 e retomada em 2006 durante o primeiro mandato do presidente Lula, visa melhorar a logística de transporte na região Nordeste, conectando Eliseu Martins, no Piauí, ao Porto de Pecém, no Ceará. Com uma extensão de mais de 1.200 quilômetros, a ferrovia passará por 53 municípios dos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.
O projeto, com um orçamento atual de R$ 15 bilhões, tem a capacidade de transportar 30 milhões de toneladas por ano, reduzindo os custos de transporte de produtos industriais, minerais e agrícolas da região.
Este investimento busca concluir um trecho da ferrovia, promovendo o desenvolvimento econômico e a integração logística do Nordeste brasileiro. A iniciativa é parte dos esforços contínuos do governo para acelerar o crescimento e modernizar a infraestrutura do país.
Ferrovia Transnordestina ficará pronta até 2027, diz diretor da ANTT
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Rodrigues, anunciou que a primeira fase da Ferrovia Transnordestina será concluída entre 2026 e 2027. A declaração foi feita durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado (CI). Rodrigues também destacou que contratos de concessão de rodovias que não foram cumpridos serão revogados.
Mapa da Ferrovia Transnordestina
Confira, abaixo, o mapa da ferrovia Transnordestina atualizado.
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