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Malha rodoviária no Brasil | Os principais dados e mapa

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Fonte da imagem: Uns Plash

A malha rodoviária no Brasil desempenha impacto direto no desenvolvimento econômico e social do país. O Ministério da Infraestrutura (MInfra) é o órgão responsável por definir a Política Nacional de Transportes, promover estudos técnicos e modelar empreendimentos sob sua responsabilidade. Ele também é responsável por encaminhar proposições e projetos para inclusão no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), visando melhorias na infraestrutura de transportes por meio de parcerias com o setor privado.

O transporte rodoviário é a modalidade mais utilizada no Brasil, representando cerca de 65% da movimentação de cargas em 2015, segundo a Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL). A extensão total da malha rodoviária federal é de 75,8 mil km, dos quais 65,4 mil km são pavimentados e 10,4 mil km não pavimentados.

A maior parte da malha rodoviária federal é administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), uma autarquia federal vinculada ao MInfra. O DNIT é responsável pela implementação da política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação, o que inclui operação, manutenção, restauração, ampliação e construção de novas vias. Os recursos para essas atividades provêm da União, e o DNIT atua como gestor e executor dos empreendimentos.

Atualmente, 12,8% da malha rodoviária federal são administrados por meio de concessões reguladas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), outra autarquia vinculada ao MInfra. A ANTT tem a finalidade de regular, supervisionar e fiscalizar a prestação de serviços e exploração da infraestrutura de transportes. Isso inclui harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias e preservar o interesse público.

O investimento público em obras de manutenção, duplicação, adequação e construção de rodovias totalizou R$ 7,5 bilhões em 2018. Esses investimentos visam ampliar a capacidade de tráfego, ordenar o trânsito nos perímetros urbanos e garantir segurança e conforto na circulação de veículos e usuários. Do total investido, R$ 4,2 bilhões foram destinados à manutenção da malha federal administrada pelo DNIT.

As concessões rodoviárias são uma forma de atrair investimentos para as rodovias, garantindo manutenção constante em trechos estratégicos para o desenvolvimento da infraestrutura do país. Além da manutenção, as concessionárias prestam serviços de atendimento aos usuários, como atendimento médico de emergência em acidentes e serviços de guincho para veículos avariados.

A ANTT administra atualmente 20 concessões rodoviárias, totalizando aproximadamente 9.697 km. Um exemplo é a Rodovia de Integração do Sul (RIS), cujo contrato foi assinado em janeiro de 2019, iniciando a quarta etapa de concessões. Este leilão foi qualificado no PPI e resultou em um deságio de 40,5% em relação à tarifa-teto referencial.

A malha rodoviária brasileira enfrenta desafios, como a necessidade de manutenção constante e a adequação de capacidade para suportar o crescente fluxo de veículos. O Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres (SNTT) e em articulação com a Secretaria de Fomento, Planejamento e Parcerias (SFPP), atua na promoção de estudos de viabilidade para novas concessões e no acompanhamento das concessões existentes. A SNTT também acompanha as obras públicas de rodovias federais executadas pelo DNIT.

Ao fomentar novas concessões, buscar maior eficiência na gestão dos contratos de concessões e administrar os recursos orçamentários para as obras, a SNTT visa assegurar a aderência aos planos e programas do setor de transportes rodoviários estabelecidos pelo governo.  

Continue a leitura com a Kartado para saber mais sobre a malha rodoviária brasileira. 

Mapa da malha rodoviária brasileira

Confira, abaixo, o mapa da malha rodoviária brasileira.

Mapa das concessões rodoviárias no Brasil

Confira, abaixo, o mapa da malha rodoviária em relação às concessões.

Kartado atuando na malha rodoviária brasileira

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As maiores rodovias do Brasil

Confira a lista com as maiores rodovias do Brasil:

Brasil tem apenas 12,3% da malha rodoviária com pavimento

A Pesquisa CNT de Rodovias 2016 revelou que apenas 12,3% da malha rodoviária brasileira é pavimentada, destacando a insuficiência da infraestrutura comparada a outros países de tamanho similar. Enquanto o Brasil possui cerca de 25 km de rodovias pavimentadas por 1.000 km², os Estados Unidos têm 438,1 km, a China 359,9 km e a Rússia 54,3 km. A pesquisa mostrou que a região Nordeste tem a maior porcentagem de rodovias pavimentadas (30,8%), seguida pelo Sudeste (19,3%), Sul (18,5%), Centro-Oeste (17,6%) e Norte (13,7%).

O estudo também apontou que a expansão da malha rodoviária pavimentada não acompanha o crescimento da frota de veículos, que aumentou 110,4% entre 2006 e 2016, enquanto a extensão das rodovias cresceu apenas 11,7%. Além disso, muitos trechos pavimentados estão em más condições, resultando na 111ª posição do Brasil no ranking de qualidade da infraestrutura rodoviária do Fórum Econômico Mundial, que avaliou 138 países. Na América do Sul, Chile (30ª), Uruguai (98ª) e Argentina (103ª) têm melhores avaliações. 

Qualidade da malha rodoviária federal no país dispara e bate maior nível desde 2016

O aumento expressivo dos investimentos do Ministério dos Transportes nas rodovias federais brasileiras resultou em uma melhora significativa na qualidade da malha rodoviária. Em maio de 2024, o Índice de Condição da Manutenção (ICM) alcançou um recorde, com 70% das rodovias federais classificadas como boas e apenas 12% consideradas péssimas, os melhores números desde 2016. Em comparação, em 2022, apenas 52% das rodovias eram consideradas boas e 23% eram classificadas como ruins ou péssimas.

O ministro Renan Filho destacou que os investimentos de R$ 14,5 bilhões em 2023, facilitados pela Emenda Constitucional 126/2022, foram cruciais para essa melhoria. Para 2024, ele planeja aumentar ainda mais os investimentos por meio de leilões de concessões rodoviárias e otimização de contratos.

Alguns estados se destacaram nesse cenário. São Paulo registrou 93% de suas rodovias em bom estado em maio de 2024, comparado a 43% em 2016. O Espírito Santo também teve um aumento significativo, com 94% de suas rodovias classificadas como boas, comparado a 56% em 2016. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul melhorou seu índice, atingindo 85% de rodovias em bom estado em 2024, contra 53% em 2016.

O ministro enfatizou que rodovias em boas condições reduzem os custos de manutenção de veículos e caminhões, diminuindo o custo Brasil. A meta é alcançar 80% de rodovias em bom estado, o melhor nível da série histórica.

Pesquisa CNT de Rodovias 2023 reforça a importância de maior investimento na malha rodoviária

A 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), revelou que 67,5% da malha rodoviária pavimentada do Brasil apresenta condições classificadas como regular, ruim ou péssima. Foram avaliados 111.502 quilômetros de rodovias, sendo 67.659 km de rodovias federais e 43.843 km de trechos estaduais. O estudo destacou que 65% das cargas e 95% dos passageiros dependem dessas estradas.

Em 2023, 56,8% do pavimento, 63,4% da sinalização e 66,0% da geometria das vias foram classificados como regulares, ruins ou péssimos, mantendo-se estáveis em comparação ao ano anterior. Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, enfatizou a necessidade de investimentos contínuos para reconstrução e manutenção das rodovias, destacando o impacto da má qualidade das estradas no custo operacional do transporte rodoviário, que aumentou 32,7% em 2023.

A pesquisa também revelou que as rodovias públicas, que representam 76,6% da extensão pesquisada, têm uma maior proporção de avaliações negativas (77,1%) em comparação às rodovias concessionadas, onde 64,1% foram classificadas como boas ou ótimas. O Novo PAC prevê investimentos de R$ 185,80 bilhões em rodovias, com 60,7% provenientes da iniciativa privada e 39,3% do governo federal.

Além dos dados gerais, o levantamento identificou 2.684 pontos críticos, como quedas de barreiras, erosões, buracos grandes e pontes estreitas, que comprometem a segurança e a fluidez do tráfego. A CNT defende a necessidade de ações prioritárias para recuperação, manutenção e reconstrução dos trechos avaliados, destacando a importância de intervenções para melhorar a infraestrutura rodoviária no Brasil.

Governo prevê R$ 4,7 bi para melhorar rodovias responsáveis pelo escoamento da safra em 2024

O Governo Federal planeja investir R$ 4,7 bilhões em 2024 para melhorar as rodovias que são essenciais para o escoamento da safra. Este investimento se concentrará em 60 obras estruturantes que conectam rodovias ao sistema ferroviário e aos portos nacionais, visando reduzir custos de transporte e aumentar a competitividade do Brasil na produção de grãos.

Desde 2023, esses investimentos já resultaram em um aumento significativo na exportação e importação de produtos, fortalecendo a economia. O ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou que essas melhorias na infraestrutura logística são cruciais para reduzir o tempo de viagem e os custos para os produtores.

Entre as principais melhorias previstas, destacam-se as obras no Arco Norte, que já beneficiaram 2 mil quilômetros de vias, e no Corredor Sul/Sudeste, onde o Índice de Condição da Manutenção (ICM) também apresentou melhorias. A meta é alcançar 90% de rodovias em boas condições no Arco Norte e 80% no Sul/Sudeste até o final do ano.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, enfatizou que a infraestrutura logística eficiente é fundamental para aumentar a renda e a competitividade nos mercados internacionais. Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, apontou que essas ações colocam o Brasil na rota dos maiores investimentos da América do Sul, facilitando o escoamento da produção e fortalecendo os portos do país.

As obras também incluem a duplicação de rodovias estratégicas e a ampliação da frota ferroviária, com investimentos significativos na Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) e na Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico). Essas melhorias são essenciais para garantir um transporte mais eficiente e integrado no Brasil.

Alagoas tem a melhor malha rodoviária federal do Nordeste, aponta DNIT

A última pesquisa do Índice de Condição de Manutenção (ICM), realizada em maio de 2024 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), revela que Alagoas possui 81% de suas rodovias federais em bom estado de conservação, tornando-se o estado com a melhor qualidade de malha rodoviária federal do Nordeste.

 Apenas 4% das rodovias em Alagoas foram classificadas como em estado ruim ou péssimo. Em comparação, Pernambuco também apresentou 81% de suas rodovias em bom estado, mas com 6% em condições ruins ou péssimas.

Em âmbito nacional, 70% das rodovias federais estão em bom estado, enquanto 12% estão em estado ruim ou péssimo, o que representa a melhor performance desde 2016. Esse desempenho positivo é resultado dos investimentos do governo federal na melhoria das rodovias, como parte de uma iniciativa para manter contratos de manutenção rodoviária.

O ICM é uma ferramenta utilizada pelo DNIT para avaliar a qualidade das rodovias federais, considerando aspectos como pavimentação, sinalização e geometria da via. A pesquisa de 2023 já havia indicado uma melhora nas condições das rodovias de Alagoas, com 75% das rodovias em boas condições e 8% em estado ruim ou péssimo no final de 2022. A melhora contínua ao longo de 2023 resultou nos atuais 81% de rodovias em bom estado e apenas 5% em condições ruins ou péssimas em dezembro.

O Ministério dos Transportes atribui a melhoria contínua dos índices aos investimentos feitos para aprimorar a qualidade das rodovias federais em todo o país, comemorando os resultados positivos alcançados.

Malha rodoviária concedida piora e investimentos estão aquém do necessário, aponta CNT

A 26ª Edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada em 29 de novembro de 2023, revela que a qualidade da malha de 26 mil quilômetros de rodovias concessionadas no Brasil está piorando, com investimentos insuficientes. A pesquisa mostra estabilidade na qualidade geral das rodovias do país em comparação com 2022, com 5% dos trechos em estado ruim ou péssimo. No entanto, o índice de trechos regulares aumentou de 25,8% para 31,5%, enquanto os trechos ótimos caíram de 27,6% para 21,8%.

A piora na qualidade se deve em parte à inclusão de novos trechos concedidos que chegam degradados e à falta de investimentos em rodovias federais concedidas há anos, devido a processos de devolução amigável ou disputas judiciais. O investimento médio de R$ 8 bilhões por ano nas concessões é insuficiente, necessitando cerca de R$ 18 bilhões para melhorar todos os trechos regulares, ruins ou péssimos.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o governo está trabalhando na reprogramação dos contratos para a retomada das obras paradas, com 15 das 24 concessões federais nesta situação. Dez pedidos de repactuação já foram recebidos, e quatro propostas estão em análise no TCU, incluindo a BR-101/ES

Renan Filho também mencionou a intenção de realizar 35 leilões de concessões até 2026, apesar do fracasso recente no leilão da BR-381/MG devido à falta de atratividade do projeto, que está sendo revisado em colaboração com o TCU.

Em resumo, a pesquisa aponta para a necessidade urgente de maiores investimentos e melhor gestão das concessões rodoviárias para melhorar a qualidade da infraestrutura e garantir um transporte mais eficiente no Brasil.

Governo do Tocantins investe em infraestrutura rodoviária e renova cerca de 40% da malha viária estadual

Em 2023, o Governo do Tocantins, através da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), investiu aproximadamente R$ 700 milhões na recuperação e conservação de cerca de 2.900 km da malha rodoviária estadual pavimentada, representando cerca de 40% do total. 

O governador Wanderlei Barbosa destacou a importância do asfalto para o desenvolvimento econômico e para o escoamento da produção agropecuária.

O Plano de Conservação e Recuperação de Rodovias abrange 51 trechos rodoviários, com 10 já totalmente recuperados, somando 800 km. O programa inclui reciclagem do asfalto velho, renovação da sub-base e base, e aplicação de nova capa asfáltica. O presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues, ressaltou a importância dessas obras para melhorar a trafegabilidade e a segurança nas estradas.

Além disso, o Programa de Pavimentação transformará estradas não pavimentadas em rodovias asfaltadas. Atualmente, cinco trechos importantes, somando 142 km, estão sendo pavimentados, enquanto outros três trechos, totalizando 120 km, estão licitados e aguardando contratação.

Outra obra significativa é a construção de uma ponte de concreto sobre o rio Tocantins, na rodovia TO-255, em Porto Nacional. Com 1.488 metros de extensão, a ponte substituirá uma estrutura deteriorada, com um investimento de R$ 149 milhões.

O Programa de Fortalecimento da Economia e Geração de Emprego, com um investimento de R$ 278 milhões, visa gerar empregos e renda nos 139 municípios do Tocantins. Foram celebrados 124 convênios com 113 municípios para diversas obras, incluindo pavimentação e construção de pontes.

Essas iniciativas demonstram o compromisso do Governo do Tocantins em melhorar a infraestrutura rodoviária, promovendo o desenvolvimento econômico e beneficiando a população e os viajantes.

Malha rodoviária de Pernambuco passa por requalificação após investimento de R$ 900 milhões, diz governo

O governo de Pernambuco anunciou um investimento de R$ 900 milhões para a requalificação de sua malha rodoviária, abrangendo restauração, duplicação, sinalização e triplicação de estradas. O projeto, iniciado após um diagnóstico detalhado no início de 2023, inclui 691 quilômetros de rodovias do litoral ao sertão. A governadora Raquel Lyra destacou a prioridade de reestruturar a malha viária e garantir recursos para conclusão das obras no prazo estipulado.

Entre as obras em andamento estão a recuperação da PE-015, que liga Olinda a Paulista, e a PE-017, Estrada da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. A triplicação da BR-232 na Região Metropolitana do Recife está em fase final, com um investimento de R$ 157 milhões, e espera-se reduzir o tempo de trajeto em 35 minutos.

No litoral, a requalificação do acesso à praia de Muro Alto em Ipojuca, um ponto turístico chave, deve impulsionar o turismo local. Na Mata Sul, a recuperação da PE-045 entre Escada e Vitória de Santo Antão visa melhorar o escoamento da produção agrícola. No Agreste, a duplicação da BR-104 entre Caruaru e Toritama, com um investimento de R$ 106 milhões, busca facilitar o transporte para o Polo de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe.

Além disso, no Sertão do São Francisco, as rodovias PE-638 e VPE-639 estão sendo restauradas para melhorar o transporte de fruticultura em Petrolina. A expectativa é concluir a VPE-639 ainda este ano e a PE-638 até fevereiro de 2024, com investimentos totais de R$ 54 milhões. Essas iniciativas visam melhorar a infraestrutura rodoviária e impulsionar o desenvolvimento econômico em Pernambuco.

Pesquisa aponta que 72,2% da malha rodoviária do RS apresenta problemas

A Pesquisa CNT de Rodovias de 2023 revelou que 72,2% da malha rodoviária do Rio Grande do Sul apresenta problemas, um aumento em relação aos 66% registrados no ano anterior. A pesquisa, que avaliou 8.798 quilômetros de rodovias, destacou que a piora foi influenciada principalmente pela sinalização, com 70,1% das vias classificadas como regulares, ruins ou péssimas, em comparação aos 55% do ano anterior. A geometria e a pavimentação das estradas também permanecem problemáticas.

O número de pontos críticos nas rodovias gaúchas aumentou de 31 para 59, e a CNT estima que são necessários R$ 9,23 bilhões em investimentos emergenciais para reconstrução, restauração e manutenção das estradas. Apenas 34,1% dos recursos autorizados pelo governo federal para a infraestrutura rodoviária no estado em 2023 foram investidos até setembro, totalizando R$ 256,77 milhões dos R$ 752,81 milhões previstos.

O Rio Grande do Sul situa-se no meio do ranking nacional, com 67,5% das rodovias do país classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Em comparação, o Amazonas tem 100% das rodovias com problemas, enquanto São Paulo apresenta apenas 26%.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) afirmou que monitora mensalmente as condições das rodovias federais e que 99,4% das rodovias no estado estão cobertas por contratos de manutenção, conservação, restauração ou construção. O DNIT também destacou as condições climáticas severas desde julho, que têm afetado negativamente as rodovias. No entanto, a autarquia está realizando reparos emergenciais para garantir a trafegabilidade das estradas.

DER faz melhorias em 66% da malha rodoviária do Piauí com investimentos de R$ 605 milhões

Em 2023, o Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER-PI) realizou melhorias significativas em 66% da malha rodoviária estadual, abrangendo 5.069,13 km dos 8.000 km de extensão total. As ações incluíram restauração e manutenção asfáltica em 2.366,36 km, além de serviços de conservação em 2.417 km, com intervenções de sinalização, roçadas e limpeza das estradas. O investimento totalizou R$ 604.201.620,95.

Leonardo Sobral, diretor-geral do DER-PI, destacou que as melhorias não apenas elevaram a qualidade de vida dos piauienses, mas também impulsionaram o desenvolvimento socioeconômico do estado, facilitando o transporte de mercadorias e promovendo a integração entre cidades. Segundo Sobral, essas obras abriram novas oportunidades e dinamizaram o tráfego na região.

Além das ações de restauração e manutenção, o DER-PI também construiu 284 km de novas estradas, transformando cenários de poeira e piçarra em vias asfaltadas. A sinalização das rodovias foi aprimorada com a instalação de 2.773,98 km de novas placas, pinturas e tachões, visando aumentar a segurança dos usuários.

Sobral enfatizou a importância de unir mobilidade e trafegabilidade para contribuir com o desenvolvimento do estado. Ele ressaltou que a construção de estradas exige responsabilidade social para humanizar o trânsito e preservar vidas, que é a principal missão do DER-PI.

As melhorias na infraestrutura rodoviária do Piauí representam um avanço significativo para a região, proporcionando melhores condições de tráfego, segurança e conectividade, além de impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado.

Pesquisa da CNT aponta que 78,7% da malha rodoviária de Minas enfrenta problemas

A Pesquisa CNT de Rodovias 2023 revelou que 78,7% da malha rodoviária de Minas Gerais apresenta problemas, classificando-se como regular, ruim ou péssima, enquanto apenas 21,3% são consideradas ótimas ou boas. 

A análise, que abrangeu 15.605 km, identificou que 70,6% das rodovias têm pavimento comprometido, e 75,3% enfrentam problemas de sinalização, afetando a segurança dos usuários. A geometria das vias também é problemática, com 80,5% dos trechos apresentando deficiências, predominantemente em pistas simples sem acostamento adequado.

Foram identificados 403 pontos críticos que requerem intervenções urgentes. As condições precárias do pavimento aumentam o custo operacional do transporte em 42,2%, impactando a competitividade econômica e elevando o preço dos produtos. 

Para recuperar a malha rodoviária, estima-se um investimento necessário de R$ 16,63 bilhões. Em 2022, os acidentes rodoviários custaram R$ 1,75 bilhão, enquanto o governo gastou apenas R$ 67,06 milhões em obras de infraestrutura no mesmo período.

A pesquisa também destaca o impacto ambiental do consumo excessivo de 198,1 milhões de litros de diesel devido à má qualidade das estradas, resultando em um custo de R$ 1,30 bilhão para os transportadores. Dos R$ 497,39 milhões autorizados pelo governo federal para a infraestrutura rodoviária em Minas Gerais, apenas 7,2% foram investidos até setembro de 2023, evidenciando a necessidade de maior aporte financeiro.

Em resumo, os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2023 apontam para a urgência de ações e investimentos para melhorar a infraestrutura rodoviária em Minas Gerais, visando aumentar a segurança dos usuários, melhorar a competitividade econômica e reduzir o impacto ambiental.

Malha rodoviária de MS requer investimentos de mais de R$ 2,3 bilhões aponta CNT 

A 26ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias revelou que a malha rodoviária de Mato Grosso do Sul enfrenta sérios desafios, com 51% dos pavimentos, 43,9% da sinalização e 64,9% da geometria das vias classificados como regulares, ruins ou péssimos. 

Dos 3.358 quilômetros avaliados, 58,9% das superfícies dos pavimentos estão desgastadas, 22,3% apresentam trincas e remendos, e 5,5% têm afundamentos, ondulações ou buracos. Problemas na sinalização incluem faixas centrais e laterais desgastadas e placas de advertência e regulamentação inadequadas ou obstruídas.

A pesquisa identificou 403 pontos críticos no estado, que exigem intervenções urgentes. As condições precárias das rodovias resultam em um aumento de 28% nos custos operacionais do transporte, refletindo-se nos preços das cargas e na movimentação de passageiros. 

Além disso, o estado enfrenta um consumo desnecessário de 30,9 milhões de litros de diesel, o que gera um custo adicional de R$ 203 milhões e contribui para a emissão de mais de 80 mil toneladas de CO2.

Para recuperar e manter a malha rodoviária de Mato Grosso do Sul, seriam necessários investimentos de mais de R$ 2,3 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão para ações emergenciais de restauração e R$ 819 milhões para manutenções. Até setembro de 2023, apenas 7,2% dos R$ 497,39 milhões autorizados pelo governo federal foram investidos.

Os dados destacam a necessidade urgente de maior investimento na infraestrutura rodoviária para melhorar a segurança, reduzir custos operacionais e minimizar o impacto ambiental. A pesquisa reforça a importância de ações contínuas e significativas para garantir a eficiência e segurança das estradas em Mato Grosso do Sul.

E então, mais alguma curiosidade sobre malha rodoviária no Brasil que gostaria de compartilhar conosco?

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